Novos Debates http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates <p><em>Novos Debates: Fórum de Antropologia</em> é uma publicação semestral da Associação Brasileira de Antropologia voltada a pesquisadores/as de todos os níveis de formação, desde a graduação até pesquisadores/as sênior. A revista é um periódico de divulgação dinâmica de pesquisas em andamento e recentemente concluídas no Brasil, mas também com uma abertura importante a trabalhos desenvolvidos em outros países. Ao mesmo tempo, Novos Debates apresenta-se como um espaço crítico de discussão de questões teóricas, metodológicas e políticas contemporâneas caras à disciplina e aos grupos com os quais trabalhamos. Finalmente, Novos Debates toma para si o desafio de repensar a prática editorial acadêmica, buscando novos formatos no contexto das publicações eletrônicas.</p> <p>ISSN: 2358-0097</p> Associação Brasileira de Antropologia pt-BR Novos Debates 2358-0097 <h5>Política de Acesso Aberto</h5> <p>Somos uma revista de acesso aberto. Não cobramos pela publicação de artigos ou pelo acesso aos fascículos da revista.<br />Todo o conteúdo da revista, exceto indicação contrária em materiais específicos, está licenciado sobre Atribuição 3.0 Creative Commons Brasil (CC BY 3.0 BR).</p> <p>Você tem o direito de:<br /><em>– Compartilhar</em> — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato<br /><em>– Adaptar</em> — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.<br />– O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.</p> <p>De acordo com os termos seguintes:<br /><em>– Atribuição</em> — Você deve dar o <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/">crédito apropriado</a>, prover um link para a licença e <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/">indicar se mudanças foram feitas</a>. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.<br /><em>– Sem restrições adicionais</em> — Você não pode aplicar termos jurídicos ou <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/">medidas de caráter tecnológico</a> que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.</p> Com o Corona mudou tudo né? http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/233 <p>O presente trabalho é parte de minha pesquisa de doutorado iniciada no ano 2019, a pesquisa vem buscando discutir a relação entre racismo estrutural e seus efeitos nas instituições públicas de saúde. Considerando a importância da discussão de determinados marcadores sociais no campo da antropologia do corpo e da saúde, a pesquisa vem fazendo os cortes de gênero, raça e econômico, de maneira que o trabalho tem buscado compreender as experiências que envolvem diferentes fases da maternidade (gestação, parto e cuidado) de mulheres negras, considerando os atravessamentos aos quais esses corpos estão submetidos. Tem sido aspecto central na pesquisa problematizar algumas institucionalizações que vem causando experiências de dor e sofrimento às mulheres negras, para este trabalho específico - Com o <em>corona</em> mudou tudo né? ” Reflexões sobre o corpo negro feminino e experiências de parto durante a pandemia cidade de porto alegre -&nbsp; considero refletir o quanto o contexto de pandemia vem causando efeitos ainda mais violentos às experiências de parto das mulheres negras atendidas pelo sistema o público de saúde; assim, faz-se necessária a discussão dos conceitos antropológicos de sofrimento social e <em>embodiment</em>. Como metodologia, considerando os limitadores impostos pelo contexto pandêmico ao qual esse trabalho está submetido, utilizou-se como recurso entrevistas não estruturadas e a distância; aqui o trabalho é feito a partir do relato de duas mulheres negras atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Porto Alegre.</p> Josiane Bueno Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7205 Ocupação dos espaços públicos e militância materna para fora do armário http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/232 <p>O presente trabalho propõe reflexões tecidas a partir das narrativas de integrantes do coletivo mineiro de mães e pais de pessoas LGBT, Mães pela Liberdade, acerca das dinâmicas internas ao grupo, abordando suas principais estratégias de mobilização política e suas aproximações com o movimento LGBT. Constitui-se como um estudo de caso realizado através de entrevistas em profundidade com quatro integrantes do coletivo. Como resultado pude observar a centralidade dos acolhimentos de familiares de LGBT enquanto forma de atuação do coletivo, bem como a aproximação e apropriação de pautas centrais ao movimento de minorias sexuais, como a ocupação dos espaços públicos e a noção de sair do armário como ato político.</p> Maria Alice Magalhães da Silva Batista Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7225 Formas narrativas del relato policial en torno a la detención, muerte y secuestro de Marcos O. en 1975, en Córdoba, Argentina http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/253 <p>Este artigo visa investigar as diferentes narrativas policiais ocorridas em Córdoba, Argentina, em 1975 - um ano antes da última ditadura civil-militar argentina – cujos arquivos - memorandos, notas jornalísticas – estão atualmente no Arquivo Provincial de la Memoria, em relaçãoaos eventos que tiveram como eixo a figura de Marcos O, membro dos Montoneros, Pretendo abordar a forma como estas narrativas configuraram um cenário e um tema determinado como subversivo e extremista, bem como as moralidades construídas e entrelaçadas - aleccionais e disciplinadoras - que a força policial realizou em suas narrativas. Em relação a estes elementos, através do método etnográfico, vamos nos concentrar no "exercício de controle" realizado pelo poder policial, um exercício que pode ser manifestado a partir do repressivo ou que pode ser enredado através da realização de pactos e negociações.</p> Lucia Rios Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7203 O Problema I: “Nada será como antes, amanhã” http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/274 Vinícius Venancio Juliana Cintia Lima e Silva Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7221 O Problema II - Como é a sensação de ser um problema? http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/279 Mílton Ribeiro Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7226 Circuitos antropológicos http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/278 <p>Neste manuscrito apresento uma narrativa que articula o processo de constituição do Comitê de Antropólogas/os Negras/os na Associação Brasileira de Antropologia - ABA e um movimento de circulação de um saber antropológico que conta com agência e autoria negras, chamado por mim de Antropologia Negra. Faço uso de termos bastante conhecidos na Antropologia, tais quais, dádiva, hau, reconhecimento, reciprocidade, dentre outros, na busca por reflexões acerca, em um primeiro<br />momento, da “novidade” que se apresenta para a Associação no ano de 2018 no formato de Comitê; e em um segundo momento acerca da consideração de uma maneira de mobilizar saberes e fazeres racialmente situados e honestamente anunciados. A consideração mais importante por mim alcançada é a de que a Antropologia Negra está inserida em um circuito de prestações totais, é dotada de dádiva e obriga a Antropologia a receber e retribuir o presente dado.</p> Luciana de Oliveira Dias Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7216 Esboços de racialização http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/248 <p>Este artigo visa partilhar reflexões acerca da construção dos cânones na antropologia feita no Brasil, bem como realizar apontamentos sobre os impactos da presença negra nas universidades brasileiras, através das ações afirmativas, tomada como grande propulsora da emergência e elaboração dos questionamentos aos chamados “clássicos”. Partindo do que venho pensando como racialização da historiografia da disciplina, realizo uma discussão sobre as formas pelas quais a eleição desses autores consagrados afeta(ra)m a produção de conhecimento antropológico e invisibiliza(ra)m a existência de intelectuais e acadêmicos que não partilhem do mesmo lugar geográfico-étnico-racial comum branco euro-estadunidense.</p> Zwanga Nyack Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7219 Territórios da negritude em espaços acadêmicos http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/277 <p>Este texto tem como proposta apontar as perspectivas de raça e gênero partindo do grupo de pesquisa NOSMULHERES. Pela equidade de gênero étnico-racial com o objetivo de entendermos a criação de território da negritude em espaços acadêmicos, com um olhar direcionado para a região Amazônia e suas potencialidades.</p> Mônica Conrado Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7217 "O debate agora é cosmopolítico" http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/280 <p>O presente ensaio busca seguir as propostas afropindorâmicas dentro do debate Cosmopolítico. O fluxo movedor deste texto são as críticas negraindígenas ao colonialismo. “O debate agora é Cosmopolítico” foi uma frase dita por Mestre Nêgo Bispo em sua crítica contracolonial ao decolonial, e ao colonialismo. Seguindo este eixo proposto pelo Mestre, as críticas aqui tecidas buscam apresentar por meio de uma revisão bibliográfica e de informações relatadas por mestres/as, as compreensões negra-indígenas ou afropindorâmicas que encadeiam os cosmos como intensidades e agências no atual “ceno”, o fim de mundos.</p> Jade Lôbo Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7215 Ontologia(s) http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/276 <p>Neste ensaio, fruto da experiência docente na periferia colonial do capitalismo racializado brasileiro retomo, muito brevemente, a conexão encontrada na filosofia ocidental entre ontologia e linguagem para dar explicitude aos fundamentos da virada linguística e para apontar a transição para uma virada ontológica, discutida dessa forma em duas instâncias, que parecem ter estado até então incomunicáveis. O perspectivismo ameríndio, que poderíamos talvez considerar um capítulo da virada ontológica mais ampla na antropologia social contemporânea, e o afropessimismo afroamericano, descendente das tradições do radicalismo negro norte-americano e da África e diáspora.</p> Osmundo Pinho Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7218 Sacralizando materialidades http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/282 <p>Essas fotografias registram momentos de preparação e execução ritual da inauguração de uma Casa Sagrada (<em>Uma Adat</em>) celebrada em Díli, capital de Timor-Leste, em 2015. A construção se fez sob a justificativa de estabelecer uma continuidade com a <em>Uma Adat</em> original da família de Júlio Alfaro, oficiante do ritual, localizada no município de Viqueque, 189km distantes de Díli. A fim de evitar descumprir obrigações lulik (sagradas) de deferência e honra aos antepassados, a nova <em>Uma Adat</em> serviria de abrigo às relíquias da família: objetos que materializam os feitos, memórias e a história daqueles que desencarnaram, mas que<br>seguem exercendo agência no mundo dos vivos, inclusive para demonstrar descontentamento caso obrigações rituais que lhes sejam devidas não sejam cumpridas adequadamente. O foco da narrativa se desloca da fisicalidade da Casa para o manuseio de outras materialidades, as quais são fundamentais para a existência e o sentido do ritual: o alimento e as relíquias. O percurso dos registros acompanha o preparo do fogo e da comida, a exposição ritual dos objetos e o momento final de comunhão dos vivos sob o cuidado garantido pelos espíritos ancestrais. Ali, cozer os alimentos tradicionais, arroz vermelho e porco, da maneira como os avós os preparavam, era um gesto de respeito, tal qual celebrar os feitos, as conquistas e as memórias impressas em pedras (que construíram casas anteriores), armas (utilizadas no passado de batalhas) e outros itens cuidadosa e valiosamente guardados. É na comunhão da família, durante a refeição, que se celebra a qualidade do vínculo que<br>une vivos e mortos, cumprindo obrigações, mantendo acesas as tradições e reproduzindo a unidade familiar.</p> Miguel Antonio dos Santos Filho Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 "Entre Primos(as)" http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/255 <p>A escolha por nomear esse ensaio fotográfico, <em>‘ENTRE PRIMOS(AS)’: Vivências cotidianas entre ciganos Calon</em> está assentado numa indicação êmica. O termo ‘primo’ é uma expressão utilizada entre os ciganos da etnia calon para denominar outra pessoa cigana, e não necessariamente define uma relação de parentesco. O ‘primo (a)’ é, neste sentido, colocado como categoria para reconhecer uma pessoa calon ou muito próxima ou pertencente a uma rede familiar. Tal dado foi compreendido a partir do envolvimento nos contextos etnográficos. Assim, o termo primo é utilizado para relações com base de aproximação e afetividade, deve ser pensado como uma nomeação que integra o cotidiano dos ciganos Calon no Brasil, (MONTEIRO, 2019). Mas quem são essas pessoas ciganas que veremos nestas imagens?</p> Edilma Monteiro Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7204 A insustetável leveza do ser http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/252 <p>Havia acabado de desembarcar em São Paulo quando foi publicado o Decreto Nº 59.283 de 2020 no Diário Oficial do Município de São Paulo, então resolvi fazer um diário de campo com fotografias e desenhos da cidade, mas, para além das imagens, as fotografias deste ensaio são um breve recorte, uma breve etnografia da memória urbana e da gênese de um acontecimento que mudou diversas vidas, principalmente a vida das pessoas retratadas na tessitura social urbana.</p> Mayane Batista Lima Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7202 Raça, racismo e suas (re) configurações na questão antropológica http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/235 <p>Este ensaio busca aprofundar as características do racismo no Uruguai e a partir daí abrir o debate sobre as perspectivas teóricas e práticas na produção do conhecimento antropológico sobre raça, racismo e suas (re) configurações na questão antropológica nacional. A tese aqui defendida refere-se à possibilidade de que os modelos tradicionais de pensar e interpretar as questões sobre a negritude e os afrodescendentes não pareçam suficientes para a produção de conhecimentos capazes de dialogar com os problemas prementes derivados do racismo e étnico-racial. discriminação.</p> Fernanda Olivar Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7224 “Não é só pelo cabelo” http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/226 <p>Este ensaio tem como objetivo apresentar perspectivas artísticas, sociais, políticas, culturais e antropológicas sobre o corpo e os cabelos das mulheres negras. Utilizamos poesias que tratam de dramas e traumas que perpassam a vida de mulheres negras, bem como poesias que colocam o corpo negro feminino no lugar de protagonista, de atuação contra práticas racistas e violentas. Trazemos trechos de relatos de experiência dos autores, bem como fragmentos de entrevistas realizadas pelos pesquisadores em diferentes períodos (2010; 2017; 2019). Pesquisa que tratou do fenômeno da construção corporal e capilar para mulheres negras no Brasil e em Moçambique. Mostramos experiências de mulheres negras no Brasil, Rio de Janeiro, Brasília e Maputo. Abordamos categorias nativas, tais como: hierarquia capilar. Refletimos sobre os instrumentos que compõem a estética africana e afrodiaspórica, o imaginário e a subjetividade das mulheres negras.</p> Denise Ferreira da Costa Cruz Larisse Louise Pontes Gomes Luane Bento dos Santos Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-03-09 2022-03-09 7 2 10.48006/2358-0097-7222 Antropologia nos cruzamentos da cidade http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/250 <p>A proposta do texto é levantar algumas questões sobre as zonas de contato entre as disciplinas Antropologia e Arquitetura e Urbanismo. O texto foi apresentado, como aula, na disciplina eletiva "Antropologia da Arquitetura", ministrada pela professor Antônio Agenor (FAU/UFJF), e parte de sua provocação: "como fazer antropologia da arquitetura, da cidade, da paisagem?". A aposta é na relação, na observação e na escuta, orientada pela disposição para o aprendizado.</p> Rodolfo Teixeira Alves Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-03-08 2022-03-08 7 2 10.48006/2358-0097-7223 "Do facão ao bisturi": http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/283 <p>Nesta entrevista, através da generosidade da professora Vera Rodrigues e de sua lúcida sabedoria insurgente, nos foi possível discutir temas e questões um tanto inquietantes, nomeadas pela professora Vera como "o esqueleto dentro do armário". Do facão ao bisturi, expressa aquilo que de maneira transgressora esperamos enquanto cenário potente do fazer antropológico desde uma perspectiva descentralizada, relocalizando ideias, pensamentos, debates e embates que permaneceram à margem durante muitos anos. Mais que isso, a conversa-aula com a professora Vera nos possibilita refletir sobre a articulação que a antropologia produz com as posições identitárias e políticas de quem a faz. Através de sua trajetória, contada por ela mesma, podemos compreender a potência de uma carreira trilhada, que por vezes se entrelaça com o próprio pensar e fazer antropologia.</p> Marcus Vinícius Martins da Silva Flávia Luiza da Silva Pollianna Aparecida Alessio Ana Luiza de Bem Silva Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7220 Capa e Ficha Catalográfica http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/281 Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 Ananse e as lutas tecidas diariamente http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/244 <p>Resenha da obra: AMADOR DE DEUS, Zélia. 2019. <em>Ananse tecendo teias na diáspora: uma narrativa de resistência e luta das herdeiras e dos herdeiros de Ananse</em>. Belém: Secult-Pará.</p> Fernanda Dias Barreto Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7206 Trajetória política e intelectual de uma mulher preta da/na Amazônia http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/240 <p>Resenha da obra DEUS, Zélia Amador de. <em>Caminhos trilhados na luta antirracista</em>. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. 111 p.</p> Mariah Torres Aleixo Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7208 Branquitude http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/238 <p>Resenha da obra CONCEIÇÃO, Willian Luiz da. <em>Branquitude:</em> dilema racial brasileiro. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2020. 89 p.</p> Daniara Thomaz Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7207 Etnografar encontros http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/243 <p>Resenha do livro: ARAUJO, Erick. <strong>A vida em cenas de uso de crack</strong>. Rio de Janeiro: Papeis Selvagens, 2017. 175p.</p> Anaxsuell Fernando da Silva Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7210 Na viatura http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/242 <p>Resenha da obra: MEDEIROS, Flavia.2018. <em>Linhas de investigação : uma etnografia das técnicas e moralidades numa divisão de homicídios da polícia civil do Rio de Janeiro</em>. Rio de Janeiro : Autografia.</p> Alessandro Cerqueira Bastos Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7211 O eloquente silêncio de Dorival Caymmi nas tramas da afirmação identitária e da mitificação http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/239 <p>Resenha da obra QUEIROZ, Vítor. <em>Dorival Caymmi: a pedra que ronca no meio do ma</em>r. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2019.</p> Marcos Henrique da Silva Amaral Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7213 O estilhaçar do espelho http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/237 <p>Resenha da obra COSTA, Denise da. 2019. “Que leveza busca Vanda?” Ensaio sobre a lida do cabelo crespo no Brasil e em Moçambique. Belo Horizonte: Editora Letramento.</p> Larisse Louise Pontes Gomes Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7214 Uma imersão antropológica na Farmacologia http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/241 <p>Resenha da obra: CASTRO, Rosana. 2020<em>. Economias políticas da doença e da saúde: uma etnografia da experimentação farmacêutica</em>. São Paulo: Hucitec. 374p.</p> Wertton Luís de Pontes Matias Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7212 Um olhar etnográfico sobre o "idioma do direito" http://novosdebates.abant.org.br/revista/index.php/novosdebates/article/view/257 <p>Resenha da obra NASCIMENTO, T. H. <em>O Direito em disputa: uma etnografia na casa de Afonso Pena</em>. Belo Horizonte: Letramento, 2019.</p> Simone de Oliveira Mestre Copyright (c) 2022 Novos Debates https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ 2022-02-21 2022-02-21 7 2 10.48006/2358-0097-7209