Informação para Autores

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A Revista Novos Debates recebe submissões em Fluxo Contínuo. Autores/as precisam registrar-se (clicando em Cadastro) antes de submeter uma publicação para análise. Ou, se já estiverem registrados/as, podem simplesmente  fazer login (Acesso) e iniciar o processo de submissão composto por cinco etapas.

 

Objetivos

Novos Debates é um fórum acadêmico promovido pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e voltado a pesquisadoras e pesquisadores em antropologia em todos os níveis da carreira. Seu objetivo é ser um periódico de divulgação dinâmica de pesquisas em andamento e recentemente concluídas no Brasil e, ao mesmo tempo, se constituir como um espaço crítico de discussão teórica, metodológica e de políticas caras à disciplina e aos grupos com os quais trabalhamos em nossas pesquisas e ação profissional. Novos Debates cria um espaço dinâmico de diálogo, opiniões e embates necessários à contínua renovação da disciplina e de formação das novas gerações de pesquisadoras e pesquisadores em antropologia.

 

Políticas de Seção

Novas Pesquisas

Esta seção recebe em fluxo contínuo textos que abordem pesquisas em curso ou finalizadas recentemente, desde a graduação até o doutorado. Ela se destina à apresentação sintética dos objetivos, questões, metodologia e conclusões da pesquisa em questão. Espera-se que os textos articulem dados etnográficos e teoria. Não aceitamos revisões bibliográficas ou a apresentação de projetos de pesquisas a serem ainda realizadas. Esta seção cumpre o papel de divulgação ampla e dinâmica de pesquisas sobre temas contemporâneos.

A extensão máxima é de 10.000 palavras, incluindo referências bibliográficas.

Fórum

Apresenta-se como um espaço de debate de questões teóricas, metodológicas e políticas centrais para a reflexão e prática antropológica contemporânea cujo enfoque tem um problema ou tema a ser debatido por todos/as colaboradores convidados/as. Ela abre-se tanto para problemáticas propriamente epistemológicas ou teóricas que atravessam grande parte das pesquisas antropológicas de hoje, quanto para discussões sobre o cenário político e social, ou ainda aos desafios relacionados à prática antropológica no século XXI. Esta seção pode ser organizada por editores/as convidados/as ou a partir da submissão espontânea de propostas de Fórum em torno de um “problema”. Assim, ela difere-se da seção Novas Pesquisas, por ser um espaço de debate de questões específicas, mesmo que a partir das pesquisas individuais dos pesquisadores convidados. Ela também não consiste em um dossiê temático, por buscar ser antes um fórum de debate. Nesse sentido, e a fim de explorar os recursos eletrônicos disponíveis, propomos que os/as leitores/as enviem também contribuições para o Fórum, após sua publicação. Entendemos que essa possibilidade é uma ferramenta poderosa para o fomento de discussões entre jovens pesquisadores/as e também para mostrar o “estado da arte” de certos temas e problemas antropológicos, com contribuições contemporâneas de pesquisadores que estão atualmente dedicados a pesquisar tais temáticas.

A extensão máxima é de 10.000 palavras, incluindo referências bibliográficas.

Ensaios

Convidamos ainda os pesquisadores a enviar textos à seção Ensaios, que se abre a textos críticos sobre temas em voga no debate público atual (como, por exemplo, a questão indígena, direitos sexuais, manifestações políticas, formação em antropologia, expansão do sistema universitário, políticas de saúde, dentre outros) ou ainda debates contemporâneos em antropologia.

A extensão máxima é de 10.000 palavras, incluindo referências bibliográficas.

Pedagógicas

Seção dedicada a artigos sobre ensino de antropologia e relatos de experiência apoiados por reflexões etnográficas e/ou teóricas a respeito da transmissão da disciplina dentro ou fora da sala de aula. As contribuições podem abordar práticas formais de ensino universitário da disciplina, assim como experiências de transmissão da disciplina em escolas, projetos de extensão e contextos diversos. Aceitamos artigos e ensaios, mas também dossiês com material produzido por estudantes que resultem de experiências pedagógicas inovadoras. Não se trata da publicação de artigos resultantes de disciplinas apenas, mas da publicação de material, devidamente apresentado e contextualizado, que contribua à reflexão sobre formas possíveis de ensino da antropologia.

A extensão máxima é de 10.000 palavras, incluindo referências bibliográficas.

Ofício

Recebemos artigos e relatos sobre a prática profissional da antropologia para além de instituições científicas e de ensino superior. Com a expansão e crescente profissionalização da disciplina, é cada vez mais significativa a presença de antropólogas e antropólogos em instituições públicas e privadas diversas, tais como órgãos públicos, ONGs e consultorias, além de sua atuação como profissionais autônomos em diferentes tipos de empreendimentos profissionais. Nesse contexto, convidamos colegas a refletir de modo qualificado sobre o papel da antropologia na construção de instituições, políticas públicas, debates públicos e mesmo outros campos de atuação centrais no mundo contemporâneo. O que tem a antropologia a oferecer a esses diferentes universos não acadêmicos e o que podem estes oferecer à pesquisa e ao ensino de antropologia na universidade? Aceitamos também contribuições sobre o ofício da antropologia na universidade, desde que dedicadas a considerações mais institucionais a respeito do campo da antropologia.

A extensão máxima é de 10.000 palavras, incluindo referências bibliográficas.

Variações

Desde o seu período embrionário, ao menos desde o século 19, a antropologia recorria a diferentes formas de registro e textualidade: desenhos, fotografias, notas de campo, diários de campo, ficção, poesia, exposições, etc. Apesar do texto científico ter se consolidado, a exemplo de outras ciências, como a forma de transmissão por excelência da pesquisa antropológica, essa diversidade de formatos sempre foi constitutivo do fazer antropológico pela sua potência criativa e sensibilidade etnográfica. Assim sendo, convidamos à submissão de contribuições em formatos menos usuais, indo desde expressões artísticas até experimentações tecnológicas, com o objetivo de produzir formas descentradas e críticas de pensamento etnográfico e teórico. Estamos abertos às formas mais diversas e inesperadas de contribuição.

Composições

Trata-se de uma seção destinada à divulgação de trabalhos de antropologia visual. Recebe vídeos, ensaios fotográficos e, eventualmente, outros formatos a serem propostos e que sejam de potencial interesse à pesquisa antropológica. Por um lado, cumpre um papel importante de publicação de trabalhos audiovisuais, cada vez mais abundantes, de qualidade e potencial heurístico para a reflexão antropológica; por outro lado, representa um avanço editorial importante de incorporação de novos formatos e linguagens em tempos de consolidação de publicações eletrônicas.

As composições devem ser submetidas no seguinte formato:

Ensaios fotográficos

  • Os ensaios fotográficos devem ser enviados em formato Apresentação (DOC. ou DOCX.).
  • Devem conter um título e o nome dx autorx, além de uma apresentação da pesquisa de, no máximo, 500 palavras (contando com os espaços).
  • Será aceito um ensaio por autor com até 10 fotografias, em resolução a partir de 300 dpi. Legendas são opcionais.

Produções audiovisuais

  • Serão aceitos vídeos sem limite de tempo de exibição.
  • Para submissão, será necessário o envio de um arquivo de texto (doc ou docx) informando: (a) O link do vídeo/filme já publicado na internet (youtube ou vimeo); (b) os nomes dxs diretorxs, ano de produção, formato e duração; e (c) um comentário sobre o vídeo/filme com no máximo 500 palavras, contando com os espaços.

A submissão de trabalhos audiovisuais implica o aceite de nossa Política de Direitos Autorais conforme exposto em Sobre a Revista (não solicitamos mais a assinatura de termo de declaração).

Resenhas

Seguindo a composição de grande parte das revistas acadêmicas em ciências humanas, Novos Debates conta com uma seção de resenhas aberta à apresentação de livros, filmes e exposições de potencial interesse antropológico, por entendemos tratar-se de um formato de texto importante à circulação e crítica acerca da produção antropológica. Mas, ao mesmo tempo em que empregamos esta seção tão tradicional aos periódicos de nossa área, realizamos uma abertura menos comum à discussão de outros tipo de obras, tais como filmes e exposições.

A extensão máxima é de 2.500 palavras, incluindo referências bibliográficas.

Traduções

Alinhando-nos a perspectivas que valorizam a importância de iniciativas voltadas à redução da desigualdade no acesso ao conhecimento, nessa seção, desejamos publicar trabalhos ainda não disponíveis em língua portuguesa, considerados relevantes para a antropologia e seus campos diversos de interesse. Construímos essa nova seção para acolher e publicar traduções de trabalhos de autores considerados “clássicos”, mas não só. Mantendo a proposta da linha editorial mais ampla que acompanha a Novos Debates, desejamos estimular a tradução de autores que atuem fora do eixo hegemônico de produção do conhecimento centrado no Norte global e também abrir espaço para iniciativas de difusão de produções recentes e de materiais menos conhecidos, mas de relevância incontestável para o campo antropológico.

Entrevistas

Por fim, acolhemos entrevistas com pesquisadores, agentes públicos ou integrantes de movimentos sociais, que podem ser submetidas à apreciação editorial da publicação. Neste número interessa a Novos Debates entrevistas com antropólogos/as que tenham experiência de trabalho em órgãos públicos, ONGs etc. e que atuem ou tenham atuado em processos de reconhecimento de direitos territoriais. Por enquanto, aceitaremos entrevistas unicamente no formato de texto. A extensão máxima é de 8.000 palavras, incluindo referências bibliográficas.

As submissões devem atender rigorosamente às normas descritas abaixo
  1. Aceitaremos textos em português, espanhol, inglês e francês.
  2. Novos Debates está aberta a contribuições de outras disciplinas além da antropologia, desde que os trabalhos apresentem potencial interesse à comunidade antropológica.
  3. As normas para submissão são as seguintes: Fonte: Times New Roman 12; Espaçamento: 1,5; Margens: 2,5 (acima e abaixo) por 3,0 (laterais).
  4. O uso de imagens e outros recursos (vídeos, desenhos, sons, etc) é incentivado, desde que respeitem direitos autorais e de imagem e sejam creditadas. Sugerimos que cada manuscrito contenha ao menos uma imagem.
  5. As notas devem vir em rodapé, jamais o final do texto.
  6. O arquivo deve ser submetido em formato “.doc” ou “.docx” e NÃO deve conter qualquer identificação dx autorx, nem mesmo nome, filiação institucional ou e-mail. Os dados pessoais de identificação compõem a etapa de cadastro. No caso de autocitação, substituir seu nome por “Autor”. Por exemplo, se você se chama Márcio de Souza, usar (Autor 2012: 120) no texto e não inserir a referência ao fim do texto.
  7. A formatação das referências bibliográficas deverá seguir as normas descritas abaixo. Atenção: não usamos a norma ABNT. Sublinhamos que a perfeita adequação da formatação das referências será especialmente observada para a avaliação dos trabalhos recebidos.
  8. Todos os textos devem conter breve resumo e cinco palavras-chave, sempre em português e em inglês.
 
Normas para formatação de referências bibliográficas

As referências devem atender rigorosamente às normas abaixo e devem ser apresentadas do modo mais detalhado possível, incluindo o DOI dos artigos, quando disponível.

Para citações no texto, usar: (Autor, data:página)

Exemplo: (Lomnitz, 1987:53)

Nas Referências Bibliográficas, ao final do documento, usar a seguinte formatação:

Livros
PEIRANO, Mariza. 2006. A Teoria Vivida: E Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Livros organizados
LIMA FILHO, Manuel; ABREU, Regina; ATHIAS, Renato. (Orgs.). 2016. Museus e Atores Sociais: Perspectivas Antropológicas. Recife: UFPE.

Capítulo de livro
VISVANATHAN, Shiv. 2008. “Hegemonía oficial y pluralismos contestatarios”. In: Gustavo Lins Ribeiro e Arturo Escobar. Antropologías del mundo. Popayán, Colombia: Diseño Grafico e Impresiones. p. 287-310.

Artigo
DAS, Veena. 1993. “Sociological Research in India: The State of Crisis”. Economic and Political Weekly 28(23): 1159-1161.

Tese
VIDAL, Lux. 1973. Put-Karôt (Xikrin), grupo indígena do Brasil Central. Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade de São Paulo, São Paulo.