POR QUE O AMOR NÃO É NATURAL?
Sobre as emoções, o indivíduo e a cultura
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V9N2.E9204Palabras clave:
amor, cultura, emoções, antropologia das emoçõesResumen
Nesta resenha, questiono que o amor, como outros sentimentos, tem um caráter situacional, o que quer dizer que as maneiras pelas quais os sujeitos se posicionam em uma relação partem de certos “códigos”, situando-os e posicionando-os em um contexto histórico particular. Isso envolve considerar os significados atribuídos ao amor em representações sociais mais amplas, as noções de pessoa e o lugar do amor na vida social. Assim, proponho pensar as emoções como elementos de natureza contextual, volátil e transitória, e não como uma dimensão intrínseca ao eu que estariam fincadas profundamente nas mentes ou na alma de seus portadores.
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