Circuitos antropológicos
Por uma Antropologia Negra no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097-7216Palavras-chave:
antropologia negra, dádiva, saberes e fazeresResumo
Neste manuscrito apresento uma narrativa que articula o processo de constituição do Comitê de Antropólogas/os Negras/os na Associação Brasileira de Antropologia - ABA e um movimento de circulação de um saber antropológico que conta com agência e autoria negras, chamado por mim de Antropologia Negra. Faço uso de termos bastante conhecidos na Antropologia, tais quais, dádiva, hau, reconhecimento, reciprocidade, dentre outros, na busca por reflexões acerca, em um primeiro
momento, da “novidade” que se apresenta para a Associação no ano de 2018 no formato de Comitê; e em um segundo momento acerca da consideração de uma maneira de mobilizar saberes e fazeres racialmente situados e honestamente anunciados. A consideração mais importante por mim alcançada é a de que a Antropologia Negra está inserida em um circuito de prestações totais, é dotada de dádiva e obriga a Antropologia a receber e retribuir o presente dado.
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