Biointeração e impactos socioambientais na Comunidade Quilombola do Cumbé, Aracati/CE
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V10N2.E102002Palavras-chave:
biointeração, território, Cumbe, Quilombolas, Impactos SocioambientaisResumo
Neste artigo disserto sobre questões como a biointeração quilombola, os impactos socioambientais na comunidade quilombola do Cumbe, Aracati/CE e algumas experiências que tive durante pesquisa de campo. O modo de vida biointerativo é o pano de fundo da presente análise que empreendi a partir de pesquisa de campo, entre 2022 e 2023, e de bibliografia específica. Pretendo discutir a estreita relação que os/as quilombolas do Cumbe mantêm com o rio, o mangue, as dunas, a praia e o mar, não só no sentido de atividades produtivas, mas focando nos saberes orgânicos mobilizados nas práticas diárias, nas técnicas e nos afetos dos/as quilombolas. Isso é o que chamo de modo de vida biointerativo, com base em Santos (2015), dos/as quilombolas do Cumbe. A defesa desse modo de vida concretiza a continuidade da vida quilombola que se dá contra a invasão do território por empreendimentos.
Referências
CARDOSO, Thiago Mota. 2019. “A arte de viver no Antropoceno: um olhar etnográfico sobre cogumelos e capitalismo na obra de Anna Tsing”. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte, ano 6, n. 14.
CASTRO, Ariel Rocha Nóbrega de. 2021. A apropriação capitalista da natureza e os conflitos pela água no território do Cumbe (Aracati/CE): lutar e resistir por um bem comum. Dissertação de Mestrado em Geografia. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.
CASTRO, Daniel E.; PEDREIRA, Shirley Mota; PELLEGRINI, Cláudio C.; LISBOA, Alexandre Heringer. 2010. Análise das perdas de eficiência produtiva de sistemas de geração de energia eólica. III Congresso Brasileiro de Energia Solar – Belém, 21 a 24 de setembro de 2010. DOI: https://doi.org/10.59627/cbens.2010.1562
DAMASCENO, Darcy; CUNHA, Waldir da. 1961. Os manuscritos do botânico Freire Alemão. Anais da Biblioteca Nacional. Volume 81.
DESCONHECIDO. 1898. “Impressões de um passeio”. Jornal O Jaguaribe. Domingo, 10 de fevereiro de 1898.
EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. 1999. Os Nuer - uma descrição do modo de subsistência e das instituições políticas de um povo nilota. Coleção Estudos. São Paulo: Editora Perspectiva.
MEAD, Margareth. 1971. Macho e fêmea: um estudo dos sexos num mundo em transformação. Tradução: Margarida Maria Moura. Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
NASCIMENTO, João Luís Joventino do. 2014. Processos educativos: a luta das mulheres pescadoras do mangue do Cumbe contra o racismo ambiental. Dissertação de Mestrado em Educação. Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira. Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação (FACED), Fortaleza.
OMITIDO. Ano.
PEREIRA, Lucas Coelho. 2021. “Caranguejos, caranguejeiros e seus movimentos” (Ensaio fotográfico). Aceno – Revista de Antropologia do Centro-Oeste, 8 (16): 341-352. DOI: https://doi.org/10.48074/aceno.v8i16.10026
SANTOS, Antônio Bispo dos. 2015. Colonização, Quilombos: modos e significados. Brasília: Universidade de Brasília.
STENGERS, Isabelle. 2015. No tempo das catástrofes – resistir à barbárie que se aproxima. Tradução: Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify.
VIEIRA, Suzane Alencar. 2015. Resistência e Piçarra na Malhada: cosmopolíticas quilombolas no Alto Sertão de Caetité. Tese de Doutorado em Antropologia. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social – Museu Nacional. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Novos Debates

Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Política de Acesso Aberto
Somos uma revista de acesso aberto. Não cobramos pela publicação de artigos ou pelo acesso aos fascículos da revista.
Todo o conteúdo da revista, exceto indicação contrária em materiais específicos, está licenciado sobre Atribuição 3.0 Creative Commons Brasil (CC BY 3.0 BR).
Você tem o direito de:
– Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
– Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
– O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
– Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
– Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.