História quilombola no chão
No caminho para o ensino de uma antropologia imersa na vida
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097-7126Palavras-chave:
Antropologia e educação, História quilombola, Pedagogias insurgentes, Recôncavo Baiano, UnilabResumo
Este artigo apresenta práticas de ensino em antropologia realizadas na Unilab do Campus dos Malês, no Recôncavo Baiano. Tomando como referência atividades realizadas em colaboração com/nas comunidades quilombolas da região, a intenção é propor modos de ensinar que levem em consideração as perspectivas, lugares e formas de conhecimento das pessoas que engajamos no fazer antropológico. Ao deslocar os processos de aprendizado para os territórios e lugares onde a vida das pessoas se realiza, pretende-se mostrar que o ensino de antropologia pode ser uma experiência imersa na vida. Ressalta-se que a inclusão de metodologias colaborativas comunitárias nos modos de ensinar antropologia é efeito da democratização do acesso à universidade pública no Brasil, e uma forma de sedimentar a virada pedagógica em benefício da representatividade epistêmica das pessoas e grupos sociais historicamente excluídos dos espaços universitários.
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