Cartografia-ananse
Territórios do axé na Tríplice Fronteira
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097-6203Keywords:
Religiões afro-brasileiras, Ananse, Axé, Fronteiras, EspacialidadesAbstract
The border, as a metaphor, a methodological approach or an issue is not absent from the literature on Afro-Brazilian religions. Nevertheless, there is a sensitive gap between thinking about frontiers and a frontier-based thinking that assumes the condition of the front, the affront and the afro as potency, making the intersection [encruzilhada] its epistemology. It consists, as this article proposes, drawing on the dynamics of the terreiros in Foz do Iguaçu and the movements of axé in the Triple Frontier, of a vocation of paths of the povo-de-santo and the agencies that cross and constitute it. In this nomadology, Anansi, the spinner of stories and worlds of the ashanti, is the best of the cartographers, and the boiadeiros, orixás, exus, and caboclos teach that, like a spider, to “live in the saint” [viver no santo] means to make your own place, living from what you weave.
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