Analisando narrativas de servidores 60+ da UFG sobre uso de plataformas digitais e digitalização das relações trabalhistas
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V10N1.E101016Palabras clave:
Servidores 60+; plataformas digitais; digitalização; desigualdades digitais.Resumen
Este artigo analisa as narrativas de servidores/as com 60 anos ou mais da Universidade Federal de Goiás (UFG) sobre o uso de plataformas digitais no ambiente de trabalho e os impactos da digitalização nas relações trabalhistas. Baseando-se em referências da antropologia digital e estudos sobre envelhecimento e evolução do trabalho, o estudo aborda as transformações decorrentes da implementação de sistemas digitais como o SEI, SouGov e UFGNet, além de ferramentas como o Google Workspace. Ao investigar as experiências desses/as servidores/as, buscamos entender as desigualdades digitais, os desafios enfrentados e as estratégias utilizadas para a adaptação à tecnologia. A pesquisa foi realizada com base em entrevistas e um survey aplicado durante a pandemia de COVID-19, período que intensificou o uso dessas plataformas.
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