"Como não confiam na gente e, ainda assim, entregam as chaves da nossa cela?"
Reflexões sobre autogestão prisional
DOI :
https://doi.org/10.48006/2358-0097-6206Mots-clés :
Antropologia dos Agenciamentos Prisionais, APAC, Etnografia, Autogestão prisionalRésumé
Este artigo resulta do projeto “Outra prisão é possível? Liberdade e confinamento na autogestão prisional”, pesquisa de iniciação científica desenvolvida entre 2019- 2020 na APAC (Associação de Proteção e Amparo aos Condenados), em São Luís. Mobilizo algumas reflexões acerca da autogestão prisional presente no método de execução penal da APAC. Este trabalho se baseia em queixas realizadas pelos recuperandos durante conversas espontâneas como parte da reflexão tecidas por eles. Ao ter suas funções pré-estabelecidas (no regimento) e estabelecidas (na unidade), o que Darke (2019) define como autogestão da unidade acaba por se caracterizar mais como uma espécie de “participação” na estrutura organizacional da unidade.
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