Masculinidade genealógica e o “viking” do capitólio

Reflexões sobre virilidade e política

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48006/2358-0097-7102

Palavras-chave:

Masculinidade, Virilidade, Autoritarismo, Antropologia do Gênero, Política

Resumo

Este ensaio convida-nos a refletir sobre masculinidade viril, autoritarismo e ideologia política, usando como mote a imagem de Jake Angeli, o homem com cornos de “viking”, que se tornou símbolo da invasão ao Capitólio nos Estados Unidos no dia 6 de janeiro de 2021. Abordando a maneira como imagens de bravura masculina têm sido associadas a regimes fundamentalistas, o texto revela um dos mecanismos socioantropológicos fundamentais para continuidade e reprodução do machismo na atualidade: o desejo político de fazer renascer um símbolo buscado na anterioridade histórica, na qual o homem era forte, violento, dominador e mais “selvagem”. Por meio de exemplos históricos e antropológicos este artigo problematiza a representação política de uma masculinidade despojada dos avanços civilizatórios e das conquistas sociais oriundas de lutas feministas e de LGBTQIA+.

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Publicado

14.08.2021

Como Citar

Moreira, L. (2021). Masculinidade genealógica e o “viking” do capitólio: Reflexões sobre virilidade e política. Novos Debates, 7(1). https://doi.org/10.48006/2358-0097-7102

Edição

Seção

Ensaios

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