The internet as a multifaceted space
Circulation, knowledge production, and identity building for black and indigenous communities
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V10N1.E101006Keywords:
internet; knowledge production; Information and Communication Technologies; digital inclusion; identityAbstract
In dialogue with authors investigating the relationship between Information and Communication Technologies (ICTs) and society, it can be said that access to the internet is a significant social phenomenon (Collado, 2008; Wajcaman, 2000; Lima & Oliveira, 2020). The internet and technologies then construct meanings in subjects, becoming spaces for forming communities and central to the more complex process of subjective formation. This article, based on research by InternetLab with support from the Wikimedia Foundation, aims to contribute to reflections on the production and circulation of online and offline knowledge by black and indigenous people. We start from the understanding that the internet is a central place in the identity construction of these subjects. Through the narrative analysis of interviews conducted with three black and three indigenous women belonging to different generations, different locations in the country and who research and/or work with the internet, we sought to understand how the trajectories of these subjects, mixed with their activism and/or research themes, shed light on a deeper understanding of how the internet becomes a central mediator in the process of transforming the experience of self and collective language. Among the conclusions, we highlight that while the internet, in the case of black women, plays an important role in their identity construction processes, in indigenous narratives, this environment is understood as a means of circulating and disseminating indigenous epistemologies.
References
BRAH, Avtar. 2006. “Diferença, diversidade, diferenciação.” Cadernos Pagu, 26: 329-376. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000100014
BLOGUEIRAS NEGRAS. “Blogueiras Negras: Quem somos?”. https://blogueirasnegras.org/quem-somos/.
CARVALHO, J. 2016. A política de cotas no ensino superior: ensaio descritivo e analítico do Mapa das Ações Afirmativas no Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, Instituto de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa.
COLLINS, Patricia Hill. 2019. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET. “Sobre o CGI.” https://www.cgi.br/sobre/. CONEXÃO MALUNGA. “Sobre o Conexão Malunga.”
https://conexaomalunga.ong.br/sobre/.
DAS, Veena, et al. 2004. “Anthropology in the Margins of the State.” PoLAR: Political and Legal Anthropology Review, v. 30 (1): 140-144.
DE SOUZA, Rose Mara Vidal, e Mônica Panis Kaseker. 2020. “Youtubers indígenas no Brasil: abordagens políticas e comunicativas.” Revista Alterjor 22 (2): 298-316. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v22i2p298-316
ESTUDANTES INDÍGENAS DE MATO GROSSO DO SUL. 2020. “Desafios, protagonismo e interculturalidade no Ensino Superior.” Movimento-revista de educação 7 (13). DOI: https://doi.org/10.22409/mov.v7i13.40809
FACCHINI, Regina, Íris Carmo, e Stephanie Lima. 2020. “Movimentos feminista, negro e LGBTI no Brasil: sujeitos, teias e enquadramentos.” Educação e Sociedade 41: e230408. DOI: https://doi.org/10.1590/es.230408
FANON, Franz. 2008. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Edufba.
FERREIRA, Eva Maria Luiz, e Beatriz dos Santos Landa. 2021. “Encontros de Foletto.” In A cultura é livre: uma história da resistência anti propriedade, editado por Leonardo Foletto. São Paulo: Autonomia Literária.
FOUCAULT, Michel. 1984. História da sexualidade I: a vontade de saber.
FÓRUM DA INTERNET NO BRASIL. “Últimos informes FIB.”
https://forumdainternet.cgi.br/.
GOMES, Nilma Lima. 2019. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade
negra. 3rd ed. São Paulo: Autêntica Editora.
GONZALEZ, Lélia. 2020. “Por um feminismo afro-latino-americano.” In Por um feminismo afro-latino-americano, editado por Flavia Rios e Márcia Lima. São Paulo: Zahar.
GELEDÉS - Instituto da Mulher Negra. “O que é Geledés.” https://www.geledes.org.br/o-que- e-geledes/.
HALL, Stuart. 2000. “Quem precisa da identidade?” In Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais, editado por Tomaz Tadeu Silva, 103-133. Petrópolis: Vozes.
HANLEY, Douglas, e Neil Thompson. “Science Is Shaped by Wikipedia: Evidence From a Randomized Control Trial.” https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3039505.
HOOKS, bell. 1995. “Intelectuais negras.” Estudos Feministas 3 (2): 464-478.
LIMA, Dulcilei C., e Taís Oliveira. 2021. “Negras in tech: Apropriação de tecnologias por mulheres negras como estratégias de resistência.” Cadernos Pagu 59. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449202000590006
LIMA, Marcia. 2015. “Ações afirmativas e juventude negra no Brasil.” Cadernos Adenauer 16 (1): 27-43.
LIMA, Marcia, e Luiz Augusto Campos. 2020. “Apresentação: inclusão racial no ensino superior impactos, consequências e desafios.” Novos Estudos CEBRAP 39: 245-254. DOI: https://doi.org/10.25091/s01013300202000020001
LIMA, Stephanie P. 2020. “A gente não é só negro!”: interseccionalidade, experiência e afetos na ação política de negros universitários. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.
LIMA, Stephanie P., Fernanda K. Martins, Alice de P. Lana, e Mariana Valente. 2022. Desigualdades e conhecimentos. Transformações, desafios e estratégias após 10 anos da Lei de Cotas. São Paulo: InternetLab.
LIMA, Stephanie P., Fernanda K. Martins, Alice de P. Lana, e Mariana Valente. Forthcoming. “Explorando tensões entre conhecimento livre, equidade, e produção e circulação de saberes de/por pessoas negras e indígenas.” In A Wikimedia no Brasil: o poder e os desafios do conhecimento livre.
NÚCLEO DE INFORMAÇÃO E COORDENAÇÃO DO PONTO BR (NIC.br). “Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros: pesquisa TIC Domicílios, ano 2005.” https://www.cetic.br/tics/domicilios/2005/domicilios/.
NÚCLEO DE INFORMAÇÃO E COORDENAÇÃO DO PONTO BR (NIC.br). “Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros: pesquisa TIC Domicílios, ano 2009.” https://www.cetic.br/pt/tics/domicilios/2009/domicilios/.
NÚCLEO DE INFORMAÇÃO E COORDENAÇÃO DO PONTO BR (NIC.br). “Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros: pesquisa TIC Domicílios, ano 2021.” https://cetic.br/media/analises/tic_domicilios_2021_coletiva_imprensa.pdf.
PINTO, Alejandra Aguilar. 2015. “Identidade/diversidade cultural no ciberespaço: práticas informacionais e de inclusão digital nas comunidades indígenas, o caso dos Kariri-Xocó e Pankararu no Brasil.” Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação 8 (1). https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/1987.
PRETALAB, e THOUGHTWORKS. “Preta report: #QuemCodaBr.” https://assets- global.website-
files.com/5b05e2e1bfcfaa4f92e2ac3a/5d671881e1161a6d2b8eb78b_Pesquisa%20QuemC odaBR.pdf.
RIFIOTIS, T. 2012. “Desafios contemporâneos para a antropologia no ciberespaço: o lugar da técnica.” Civitas: Revista de Ciências Sociais 12: 566-578. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.3.13016
RIOS, Flavia. 2014. Elite política negra no Brasil. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
RIOS, Flavia, e Regimeire Maciel. 2017-2018. “Feminismo negro brasileiro em três tempos: Mulheres Negras, Negras Jovens Feministas e Feministas Interseccionais.” Labrys, Estudos Feministas.
RIOS, Flavia. 2008. Institucionalização do movimento negro no Brasil Contemporâneo. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
SENNE, Fábio, Luciana Portilho, Fabio Storino, e Alexandre Barbosa. 2020. “Inclusão desigual: uma análise da trajetória das desigualdades de acesso, uso e apropriação da internet no Brasil.” Law, State & Telecommunications Review 12 (2): 187. DOI: https://doi.org/10.26512/lstr.v12i2.34718
SOUSA, Fernanda. 2022. “A filha da Dona Lecy”: A trajetória de Leci Brandão. São Paulo: Editora Gota.
SOUSA, Fernanda. 2023. “Se tudo é abusivo, nada é: fluxos, usos e mudanças de sensibilidades na produção da categoria ‘relações abusivas’.” Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Programa de Ciências Sociais.
SOUZA, Neuza Santos. 1983. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal.
TRABALHO INDIGENISTA (CTI). “Quem somos.” https://trabalhoindigenista.org.br/o- cti/quem-somos/.
Transbordados. “Rumo a uma wiki decolonial: transbordando saberes e conhecimentos (...).” https://www.youtube.com/watch?v=k2hdKG4t3Ww.
Werneck, Jurema. 2016. “Racismo institucional e saúde da população negra.” Saúde e Sociedade 25: 535-549. DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-129020162610
Wikipedia. “Conhecimento livre.” Última vez modificado em 11, 2022. https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento_livre.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Novos Debates
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Open Access Statement
Novos Debates is an open access journal. We do not charge any fee for the publication of articles or for access to our issues. All our content, unless otherwise indicated, is licensed under Creative Commons Brazil Attribution 3.0 (CC BY 3.0 BR).
You are free to:
– Share — copy and redistribute the material in any medium or format
– Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially
– The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
– Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
– No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.