“Nunca más podría volver a ser solo una hija o solo una antropóloga” (Autor 2023)
: investigando a mi propia madre
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V10N2.E102003Palabras clave:
etnografia em casa, mãe-interlocutora, mulheres negras, trabalho doméstico, posicionalidadeResumen
Este artículo tiene como objetivo discutir, a partir de informes etnográficos, las dimensiones y los desafíos de realizar una etnografía en casa con mi madre-interlocutora, movilizando así reflexiones sobre las posicionalidades coexistentes de la investigación como Hija y Antropóloga. Se busca tensionar las formas de narrar y describir la vida de esta persona; presenta debates contemporáneos entre antropólogos que buscan promover una mayor aproximación de la antropología al Otro investigado; también se discute cuándo se presentan los “Otros cuerpos” que están produciendo conocimiento, específicamente los cuerpos negros e indígenas. Finalmente, a partir de dichas revisiones, presenta reflexiones etnográficas producidas por la autora del texto, como una joven estudiante de antropología, negra, que encuentra en su trayectoria de vida, la ciudad de Oliveira-MG, y hogar de origen, en su madre, un interlocutor fundamental para realizar investigaciones de campo con trabajadoras del hogar. Trayendo así preocupaciones movilizadoras para pensar en la producción de una etnografía en casa, que cuente la historia del Otro, pero también la historia de uno mismo, al ver la relación madre-hija coexistiendo en los roles de hija-investigadora y madre-interlocutora. , potenciando también los diálogos sobre la maternidad negra como espacio seguro.
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