O Problema
Artivismos em performance: afetações estéticas e vertigens antropológicas
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V8N1.E8117Palavras-chave:
artivismo, corpo, performance, antropologiaResumo
Este Fórum de Debates começa de um anel no dedo anelar de uma brincante da manifestação cultural do Reisado, em Juazeiro do Norte, interior do estado do Ceará, no Brasil, e alça voo pelas grafias gestuais do tempo a partir dos encontros entre corpo, artivismo e performance. Através de olhares cruzados com Paulo Raposo, Leandro Colling, Alvaro/Carmen Jarrín, Denise Zenícola, Tiago Manguebixa e Pablo Divine Kariry, Pedra Homem, Huber Jaramillo e Fernanda Silva, procuramos pensar no modo de fazer antropologia pela afetação nas tensões conceituais do artivismo em vertigem.
Referências
BAIGORRI, Laura. 2003. “Recapitulando: modelos de artivismo (1994-2003)”. Artnodes: 27-37. DOI: https://doi.org/10.7238/a.v0i3.692
BAZZICHELLI, Tatiana. 2006. Networking: la rete come arte. Milano: Costlan, 2006.
CHAIA, Miguel. 2007. “Artivismo – Política e Arte Hoje”. Aurora, 1: 9-11.
CLIFFORD, James; MARCUS, George E. (Org.). 1986. Writing culture: the poetics and politics of ethnography. Berkeley: University of California Press.
COLLING, Leandro. 2016. “A emergência do artivismo da dissidência sexual e de gênero no Brasil da atualidade”. In: Paulo César Garcia e Djalma Thürler. Erotização da política e a política do desejo: narrativas de gênero e sexualidades em tempos de cólera. Eduneb,
Salvador. p. 74-86.
COLLING, Leandro. 2018. “A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade”. Sala Preta, 18 (1):152-167. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v18i1p152-167
COLLING, Leandro. 2021. “Fracasso, utopia queer ou resistência?: Chaves de leitura para pensar as artes das dissidências sexuais e de gênero no Brasil”. Conceição/Conception, 10(0): 1-22. DOI: https://doi.org/10.20396/conce.v10i00.8664371
DAWSEY, John C. 2007. “Sismologia da performance: ritual, drama e play na teoria antropológica”. Revista de antropologia, 50(2): 527-570.
DELGADO, Manuel. 2013. “Artivismo y pospolítica. Sobre la estetización de las luchas sociales en contextos urbanos”. Quaderns-e de l'Institut Català d'Antropologia, 18(2): 68-80.
FERREIRA, Glauco B.; SILVA, Renata Ferreira da. 2011. “Praia 43: performance e a (r) tivismo”. ouvirouver, 7(2): 354-371.
FOSTER, Hal. 1995. “The Artist as Ethnographer?”. In: George Marcus e Fred Myers (Org.). The traffic in culture: refiguring art and anthropology. University of California Press, Berkeley. p. 302-309. DOI: https://doi.org/10.1525/9780520354920-011
GELL, Alfred. Arte e agência. São Paulo: Ubu Editora, 2018.
GIOVANNI, Julia Ruiz Di. 2015. “Artes de abrir espaço. Apontamentos para a análise de práticas em trânsito entre arte e ativismo”. Cadernos de Arte e Antropologia, 4(2):13-27. DOI: https://doi.org/10.4000/cadernosaa.911
GRUNVALD, Vitor. 2019. “Lâmpadas, corpos e cidades: reflexões acadêmico-ativistas sobre arte, dissidência e a ocupação do espaço público”. Horizontes Antropológicos, 55: 263-290. DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-71832019000300010
INGOLD, Tim. 2013. Making: anthropology, archaeology, art and architecture. New York and London: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203559055
JESUS, Deivide Souza. 2019. Artivismos das dissidências: colaborações interseccionais baianas ao teatro negro. Dissertação de Mestrado em Cultura e Sociedade. Universidade Federal da Bahia, Salvador.
LEMOINE, Stéphanie; OUARDI, Samira. 2010. Artivisme: art, action politique et résistance culturelle. Paris: Alternatives.
LESSA, Patrícia. 2015. “Visibilidades y ocupaciones artísticas en territorios físicos y digitales”. In: Núria Padrós, Eulàlia Collelldemont e Joan Soler. Actas del XVIII Coloquio de Historia de la educación: arte, literatura y educación. Editora da UniVic, Espanha. p. 211-224.
MARCUS, George E.; MYERS, Fred. (Org.). 1995. The traffic in culture: refiguring art and anthropology. Berkeley: University of California Press. DOI: https://doi.org/10.1525/9780520354920
MESQUITA, André Luiz. 2008. Insurgências poéticas: arte ativista e ação coletiva (1990- 2000). Dissertação de Mestrado em História. Universidade de São Paulo, São Paulo.
MOURÃO, Rui. 2015. “Performances artivistas: incorporação duma estética de dissensão numa ética de resistência”. Cadernos de Arte e Antropologia, 4(2): 53-69. DOI: https://doi.org/10.4000/cadernosaa.938
QUESADA, Luis Roberto Andrade. 2019. Artivismo indígena e indigenista. Tese de Doutorado em Artes. Universidade Estadual Paulista, São Paulo.
RAPOSO, Paulo; GRUNVALD, Vitor. 2019. “Sobre modos de fazer etnografia e modos de fazer mundos”. GIS -Revista de Antropologia, 4(1): 9-13. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2019.162819
RAPOSO, Paulo. 2015. “‘Artivismo’: articulando dissidências, criando insurgências”. Cadernos de arte e antropologia, 4(2): 3-12. DOI: https://doi.org/10.4000/cadernosaa.909
RAPOSO, Paulo. 2021. “Antropologias, artes e política: engajamentos e encontros”. Revista Iluminuras, 22(57):19-32. DOI: https://doi.org/10.22456/1984-1191.118980
ROCHA, Rose Melo da. 2021. “Artivismo musical e feminismos: arte e política nas disputas visuais e no direito de existir das dissidências sexuais e de gêneros”. Reciis, 15(2): 476-488. DOI: https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2420
SANDOVAL, Chela; LATORRE, Guisela. 2008. “Chicana/o Artivism: Judy Baca’s Digital Work with Youth of Color”. In: Anna Everett. Learning Race and Ethnicity: Youth and Digital Media. The MIT Press, Cambridge. p. 81-108.
SANSI, Roger; STRATHERN, Marilyn. 2016. “Art and anthropology after relations”. HAU: Journal of Ethnographic Theory, 6(2): 425-439. DOI: https://doi.org/10.14318/hau6.2.023
SANSI, Roger. 2015. Art, anthropology and the gift. London: Bloomsbury.
SANT’ANA, Tiago. 2016. Sobre arte, conhecimentos e linhas de fuga. Revista Periódicus, 1(6):07-10. DOI: https://doi.org/10.9771/peri.v1i6.20547
SCHECHNER, Richard. 1985. Between theater and anthropology. Philadephia: University of Pennsylvania Press. DOI: https://doi.org/10.9783/9780812200928
SCHECHNER, Richard. 1988. Performance theory. New York and London: Routledge.
SCHNEIDER, Arnd; WRIGHT, Christopher. (Org.). 2006. Contemporary art and anthropology. Oxford/Nova York: Berg.
STRATHERN, Marilyn. 2018. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Ubu Editora.
TAYLOR, Diana. 2013. O arquivo e o repertório: performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: EdUFMG.
TREVISAN, João Silvério. 2018. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia a atualidade. Rio de Janeiro: Objetiva.
TRÓI, Marcelo de. 2018. Corpo dissidente e desaprendizagem: do Teat(r)o Oficina aos A(r)tivismos Queer. Dissertação de Mestrado em Cultura e Sociedade. Universidade Federal da Bahia, Salvador.
TRÓI, Marcelo de. 2021. “Rastros de 1968 nos artivismos das dissidências sexuais e de gênero”. Revista Estudos Feministas, 29:1-11. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n162773
TURNER, Victor. 1982. From ritual to Theatre. New York: PAJ Publications.
TURNER, Victor. 1987. The anthropology of performance. New York: PAJ Publications.
VIEIRA, Teresa de Jesus Batista. 2007. Artivismo: Estratégias artísticas contemporâneas de resistência cultural. Dissertação de Mestrado em Arte Multimédia. Universidade do Porto, Porto.
VILAS BOAS, Alexandre Gomes. 2015. A(r)tivismo: arte + política + ativismo - sistemas híbridos em ação. Dissertação de Mestrado em Artes. Universidade Estadual Paulista, São Paulo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Novos Debates
Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Política de Acesso Aberto
Somos uma revista de acesso aberto. Não cobramos pela publicação de artigos ou pelo acesso aos fascículos da revista.
Todo o conteúdo da revista, exceto indicação contrária em materiais específicos, está licenciado sobre Atribuição 3.0 Creative Commons Brasil (CC BY 3.0 BR).
Você tem o direito de:
– Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
– Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
– O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
– Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
– Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.