Artivismo, afetos e necrotranspolíticas do Brasi
Violência transfóbica e celebrações audiovisuais da vida travesti e trans
Palavras-chave:
ativismo, política, transgênero, violência, músicaResumo
Este artigo descreve o poder afetivo do artivismo dentro do movimento trans e travesti no Brasil. Defendo que, ao utilizar a expressão artística, particularmente a performance musical, para fazer ativismo político, artivistas como Linn da Quebrada e Jup do Bairro, entre muitas outras, são capazes de inverter a violência geralmente sofrida por indivíduos de gênero variante. Seus vídeos musicais, letras e performances são uma resposta poderosa e eficaz à "necrotranspolítica" (Benevides, 2022) do Estado brasileiro, e toda a violência estrutural que ela implica, pois permitem criar espaços alternativos de esperança e novos horizontes políticos
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