"Relative's Eye" and the "Strange Eye"
Ethnographic considerations about Living, Looking, Listening, Writing and Staying
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097-7103Keywords:
Anthropology, Ethnography, Kinship, Family, GazeAbstract
From ethnography carried out among my relatives-interlocutors emerged questions about my positionality in a fieldwork that had no end, but which was composed as a life-process and in-life-course. After all, would the anthropologist who was created by the people with whom she researched have a different access to the field? What happens when this same anthropologist is immersed in the relations of rights and obligations that make up the ties of kinship and how do these same ties make ethnography? What would it be like to have a "relative’s eye" and a "stranger eye"? How do all these questions posed above mobilize questions as present in anthropology as "entrenching" and "looking"? This essay these questions and present possible routes (or escapes).
References
ABU-LUGHOD, Lila. 2018. “A Escrita contra a cultura”. Equatorial, 5(8): 193-226.
ALVES, Yara de Cássia. 2016. A casa raiz e o vôo de suas folhas: Família, Movimento e casa entre os moradores de Pinheiro – MG. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo – USP.
ANZALDÚA, Gloria. 2005. “La conciencia de la mestiza / rumo a uma nova consciência”. Revista Estudos Feministas, 13(3): 704-719.
AUGÉ, Marc (org.). 1975. Os Domínios do Parentesco. Lisboa: Edições 70. Coleção Perspectivas do Homem, n. 2.
BANIWA, Braulina. 2018. “Mulheres e Território: reflexão sobre o que afeta a vida das mulheres indígenas quando os direitos territoriais são ameaçados”. Vukápanavo: Revista Terena, 1(1): 165-170.
BANIWA, Gersem. 2015. “Os indígenas antropólogos: desafios e perspectivas”. Novos Debates, 2(1): 233-243.
BEHAR, Ruth. 1996. The vulnerable observer: Anthropology That Breaks Your Heart. Boston: Beacon.
DAMÁSIO, Ana Clara. 2020a. Fazer-Família e Fazer-Antropologia uma etnografia sobre cair pra idade, tomar de conta e posicionalidades em Canto do Buriti-PI. 206 f. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social - Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
DAMÁSIO, Ana Clara. 2020b. “Voltando para a “Origem”? Considerações sobre o campo entre parentes e os 'segredos de família'”. Revista Calundu, 4(2): 183-197.
DAMÁSIO, Ana Clara. 2020c. “Entre parentes e lembranças”. Equatorial, 7(13): 1-11.
DAMÁSIO, Ana Clara. 2021. “Como pode o Outro narrar? Considerações sobre viver, fazer e escrever na Antropologia”. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, 16: 72-99.
HARAWAY, Donna. 1995. "Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial". Cadernos Pagu, 5: 7-41.
KOPYTOFF, Igor. 2012. "Ancestrais enquanto pessoas mais velhas do grupo de parentesco na África". Cadernos de Campo, 21: 1-360.
MACHADO, Lia Zanotta. 2001. “Famílias e individualismo: tendências contemporâneas no Brasil”. Interface Comunic, Saúde, Educ, 4(8): 11-26.
MAYBLIN, Maya. 2012. "The madness of mother: Agape Love and the maternal mith in Northeast Brazil". American Anthropologist, 114(2): 240-252.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. 1996. "O trabalho do Antropólogo: olhar, ouvir, escrever". Revista de Antropologia, 39(1): 13-37.
PEREIRA, Luena. 2020. “Alteridade e Raça entre África e Brasil”. Revista de Antropologia, 63(2): 1-14.
TEIXEIRA, Jorge Luan. 2014. Na terra dos outros: Mobilidade, trabalho e parentesco entre os moradores do Sertão de Inhamuns (CE). Dissertação de mestrado. Museu Nacional – UFRJ. Rio de Janeiro.
VELHO, Gilberto. 1978. "Observando o familiar". In: Edson de Oliveira Nunes (Org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar.
VIRGÍLIO, Nathan. 2018. Pensa que é só dar o de-comer? Criando e pelejando com parente e bicho bruto na comunidade do Góis-CE. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – UFRJ.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Novos Debates
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Open Access Statement
Novos Debates is an open access journal. We do not charge any fee for the publication of articles or for access to our issues. All our content, unless otherwise indicated, is licensed under Creative Commons Brazil Attribution 3.0 (CC BY 3.0 BR).
You are free to:
– Share — copy and redistribute the material in any medium or format
– Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially
– The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
– Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
– No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.