Etnografia e ação social nas políticas de produção de saberes
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097-7106Palabras clave:
Mutualidade, Antropologia engajada, Antropoética, QuilombosResumen
Neste artigo apresento algumas ponderações sobre políticas da produção de saberes a partir da formação de relações mútuas (Sanjek 2015) que se conectam pela questão quilombola. Abordo ações realizadas junto com as comunidades quilombolas do Rincão das Almas e de Mituaçu, respectivamente no extremo sul do Rio Grande do Sul e no litoral sul da Paraíba, considerando também experiências de ensino, pesquisa e extensão elaboradas nesses locais. Foco em especial nas experimentações antropoéticas e suas potenciais implicações em termos de produção de conhecimento nas fronteiras entre universidade e comunidades quilombolas e os processos de formação acadêmica relacionados.
Citas
DELEUZE, Gilles & PARNET, Claire. 1998. Diálogos. São Paulo: Escuta.
FLEISCHER, Soraya. 2020. “A mutualidade como proposta ao fazer antropológico”. Áltera, João Pessoa, v. 3, n. 11: 260-267.
HARAWAY, Donna. 1995. “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”. Cadernos Pagu, n. 5: 7-41.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1989. “A ciência do concreto”. Em: Claude Lévi-Strauss. Pensamento Selvagem. Campinas: Papirus Editora: 15-51.
PEIRANO, Marisa. 2014. “Etnografia não é método”. Horizontes Antropológicos, v. 20 n. 42: 377-391.
PINHEIRO, Patrícia dos Santos. 2015. Políticas de Identificação: Dinâmicas de reconhecimento identitário de comunidades negras rurais no sul do Brasil em um contexto de relações interétnicas. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Sociedade e Agricultura) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais/ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB. Resolução n. 58, 2016, do Consepe/UFPB. Dispõe sobre ações afirmativas na Pós-Graduação Stricto Sensu na UFPB.
SANJEK, Roger (Org.). 1990. Fieldnote: The makings of anthropology. Ithaca: Cornell University Press.
SEGATO, Rita Laura. 2006. “Antropologia e Direitos Humanos: alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais”. Mana, v. 12, n. 1: 207-236.
SIMIÃO, Daniel S. 2018. “Introdução”. Em: Daniel Simião & Bela Feldman-Bianco (Org.). O campo da Antropologia no Brasil: Retrospectiva, alcances e desafios. Rio de Janeiro: ABA Publicações: 9-28.
SIMÕES, Júlio Assis. 2018. “A dinâmica do campo: Temas, tendências e desafios”. In: Daniel Simião & Bela Feldman-Bianco (Org.). O campo da Antropologia no Brasil. Retrospectiva, alcances e desafios. Rio de Janeiro: ABA Publicações: 57-82.
VENTURINI, Anna C. & FERES JÚNIOR, João. 2020. Política de ação afirmativa na pós-graduação: o caso das universidades públicas. Cadernos de Pesquisa, v. 50, n. 177: 882-909.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Novos Debates
Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 3.0 Unported.
Política de Acesso Aberto
Somos uma revista de acesso aberto. Não cobramos pela publicação de artigos ou pelo acesso aos fascículos da revista.
Todo o conteúdo da revista, exceto indicação contrária em materiais específicos, está licenciado sobre Atribuição 3.0 Creative Commons Brasil (CC BY 3.0 BR).
Você tem o direito de:
– Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
– Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
– O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
– Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
– Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.