Bondade!
A virada empírica dentro da ética da assistência à saúde
DOI:
https://doi.org/10.48006/2358-0097/V9N1.E9102Palabras clave:
ética empírica, ética médica, assistência à saúde, etnografia, antropologiaResumen
Resumo
Este artigo pretende incentivar que acadêmicos enviem trabalhos para um simpósio e para a próxima edição especial da Medische Antropologie, que tratará de estudos empíricos sobre questões normativas. Descrevemos a “virada empírica” na ética médica. A ética médica e a bioética em geral testemunharam um movimento da ética aplicada (a aplicação de regras e princípios para situações complexas) para um interesse renovado nas questões éticas práticas e cotidianas, nos problemas e nas formas como os profissionais de saúde lidam com eles na prática. Destacamos quatro formas de pesquisa empírica na ética: estudos sobre os efeitos de algumas formas de éticas institucionalizadas na assistência à saúde; estudos sobre visões e práticas éticas na sociedade; estudos sobre questões éticas relativas a inovações médicas e, finalmente, estudos sobre a normatividade das práticas de cuidado. Terminamos o artigo com uma avaliação da função da pesquisa ética: prover um alicerce para o debate social sobre assistência à saúde.
Citas
BEAUCHAMP, T. 1999. “The 4 principles approach”. In: NELSON, J. L, NELSON, H. L (eds.), Meaning and medicine. A reader in the philosophy of health care, pp. 147-156. New York: Routledge.
BORRY, P; SCHOTSMAN, P; DIERICK, K. 2005. “Empirical ethics: A challenge to bioethics”. Medicine, Health Care & Philosophy, 7, pp. 1-3. DOI: https://doi.org/10.1023/B:MHEP.0000022001.91748.47
BORRY, P; SCHOTSMAN, P; DIERICK, K. 2004. “The birth of the empirical turn in bioethics”. Bioethics, 19, pp. 49-71. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8519.2005.00424.x
HARBERS, H. 2005. “Introduction”. In: H. HARBERS (ed.) Inside the politics of technology. Agency and normativity in the co-production of technology and society. Amsterdam: Amsterdam University Press. DOI: https://doi.org/10.1515/9789048503841
HARBERS, H; MOL, A; STOLLMEYER, A. 2002. “Food matters: Arguments for an ethnography of daily care”. Theory, Culture & Society, 19 (6-7): 207-226. DOI: https://doi.org/10.1177/026327602761899228
HOFFMASTER, B. 1992. “Can ethnography save the life of ethics?”. Social Science & Medicine, 35 (12):1421-1431. DOI: https://doi.org/10.1016/0277-9536(92)90045-R
MACINTYRE, A. 1984. After virtue. A study in moral theory. Notre Dame: University of Notre Dame Press.
MOL, A. 2008. The logic of caring. London: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203927076
MOORE, G. E. 1903. Principia ethica. Cambridge, Cambridge University Press.
POLS, J. 2004. Good care. Enacting a complex ideal in long-term psychiatry. Utrecht: Trimbos Instituut.
POLS, J. 2006. “Washing the citizen: Washing, cleanliness and citizenship in mental health care”. Culture, Medicine & Psychiatry, 30 (1):77-104. DOI: https://doi.org/10.1007/s11013-006-9009-z
POLS, J. 2008. “Which empirical research, whose ethics? Articulating ideals in long-term mental health care”. In: WIDDERSHOVEN, G. et al. (eds.), Empirical ethics, pp.51-68. Oxford: Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/med/9780199297368.003.0005
POLS, J; WILLEMS, D. 2010. “Innovation and evaluation. About taming and unleashing telecare technologies”. Sociology of Health & Illness, In press. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9566.2010.01293.x
POOL, R. 2000. Negotiating a good death. Euthanasia in the Netherlands. London: Routledge.
GERRITS, G. J. E. 2008. Clinical encounters: Dynamics of patient-centred practices in a Dutch fertility clinic. Universiteit van Amsterdam (unpublished PhD thesis).
SCHNEIDERMAN, L. J. et al. 2003. “Effect of ethics consultations on nonbeneficial life-sustaining treatments in the intensive care setting: A randomized controlled trial”. JAMA 290(9):1166-1172. DOI: https://doi.org/10.1001/jama.290.9.1166
SCHÜKLENK, U. 2011. “Publishing Bioethics and Bioethics–Reflections on Academic Publishing by a Journal Editor”. Bioethics, 25(2):57-61. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8519.2010.01878.x
THE, A-M. 2008. In death’s waiting room. Amsterdam: Amsterdam University Press.
TRONTO, J. 1993. Moral boundaries: A political argument for an ethic of care. New York: Routledge.
VAN DELDEN, H. et al. 2005. Ethiek en empirie. Theorie en methodologie van empirisch ethisch onderzoek. Maastricht: Onderzoeksinstituut Caphri Universiteit Maastricht.
VAN DER WAL, G. et al. 2003. Medische besluitvorming aan het einde van het leven. Utrecht: De Tijdstroom.
VAN ZWIETEN, M, WILLEMS, D; KNEGT, L; LESCHOT, N. 2006. “Communication with patients during the prenatal testing procedure: An explorative qualitative study”. Patient Education and Counseling, 63(1-2):161-168. DOI: https://doi.org/10.1016/j.pec.2005.09.013
VERMEULEN, E. 2001. Een proeve van leven: Praten en beslissen over extreem te vroeg geboren kinderen. Amsterdam: Aksant.
VON WRIGHT, G.H. 1993. Varieties of goodness. New York: The Humanities Press.
WILLEMS, D. “Varieties of goodness in high-tech home care”. In: MOL, A; POLS, J; MOSER, I (eds.), Care in practice. On tinkering in clinics, homes and farms, pp. 257-276. Bielefeld: Transcript Verlag. DOI: https://doi.org/10.1515/transcript.9783839414477.257
WILLEMS, D. POLS, J. 2010. "Goodness! The empirical turn in health care ethics." Medische antropologie, 22 (1).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Novos Debates
Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 3.0 Unported.
Política de Acesso Aberto
Somos uma revista de acesso aberto. Não cobramos pela publicação de artigos ou pelo acesso aos fascículos da revista.
Todo o conteúdo da revista, exceto indicação contrária em materiais específicos, está licenciado sobre Atribuição 3.0 Creative Commons Brasil (CC BY 3.0 BR).
Você tem o direito de:
– Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
– Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
– O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
– Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
– Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
